Quando Deus fecha uma porta sempre abre uma janela, quem
nunca ouviu esta frase na vida?
Deus realmente fechou uma porta, mas não abriu uma janela e
sim duas; lindamente manchadas de preto e branco.
Amo gato preto e nunca escondi isso aqui, tenho uma
afinidade incrível com eles, um encantamento que não sei explicar. Mas confesso
estar apaixonada pelos meus frajolinhas.
Gabriel é o maior, mais preto que branco, mais dengoso,
falador, carente; Aimeè é pequena, silenciosa, observadora, segura mais
delicada.
Iam ser abandonados, mas antes de serem jogados foram
resgatados pela Vanessa uma veterinária de coração de pudim.
Quando o Rapha desapareceu eu deixei um cartaz em sua
farmácia com meu telefone e comentei que o Miguel estava deprimido desde o dia
seguinte ao sumiço e que se o Fafá não voltasse talvez teria que adotar um
outro peludo para fazer companhia a gatão Malelo de minha Mãe.
Foi uma surpresa quando ela me ligou e ao passar para ver os
bebês, me apaixonei pela Aimeè, porém a retira-la da gaiola o Gabriel surtou e
meu coração doeu com os miados desesperado do pequeno.
Acabei trazendo os dois para casa, e apesar dos muitos fuzzz
do Miguel descobri que Deus também escreve certo por linhas tortas.